
1º SIMPÓSIO POPFILIA: “Que Pop é esse que nos habita?”

Quando? 28, 29 e 30 de junho de 2021
Onde? Reuniões síncronas nas plataformas Google Meets e Youtube
Inscrições de ouvintes: até 31 de maio de 2021
Prazo para submissões de resumos: até 25 de abril de 2021
Aceite: até 09 de maio
Envios de vídeo: até 07 de junho
Quem pode submeter resumos: Doutores, mestres, graduandos e demais interessados
Convidados especiais:
O Simpósio Popfilia recebe palestras de dois convidados especiais, Freya Jarman (University of Oxford – Inglaterra), com a palestra “The Voice of an Angel? The unfillable vocal gap between the divine and the mundane”; e Eduardo Viñuela (Universidad de Oviedo – Espanha), com a palestra “Broadcast with me: prácticas de ‘prosumo’ musical en la era TikTok”. As falas serão ministradas em inglês e espanhol, respectivamente, e serão abertas ao público através do canal do Youtube da UFPE.
Confira mais informações sobre nossos convidados na aba Speakers.
Comissão de Organização (GruPop – UFPE)
Prof. Dr. Thiago Soares
M.e Daniel de Andrade Lima
M.ª Mariana Lins Lima
M.e Mário A. O. M. Rolim
Comissão Científica
Prof. Dr. Adriana Amaral (Unisinos – RS)
Prof. Drª. Beatriz Polivanov (UFF)
M.e Daniel de Andrade Lima (UFPE)
Prof. Drª. Gabriela Ramos de Almeida (ESPM – SP)
Prof. Dr. Jeder Janotti (UFPE)
Prof. Drª. Juliana Gutmann (UFBA)
Prof. Drª. Luciana Xavier (UFABC)
M.ª Mariana Lins Lima (UFPE)
M.e Mário A. O. M. Rolim (UFPE)
Prof. Dr. Simone Pereira de Sá (UFF – RJ)
Prof. Dr. Thiago Soares (UFPE)
Prof. Dr. Tobias Queiroz (UERN)
Produção do Evento
Eduardo Rodrigues (Coordenação de produção – UFPE)
Lívia Maria Pereira
Lúcio Silva
Winglison Tenório
Erick Freitas
Lianna Genuíno
"Que pop é esse que nos habita?"
Estar imerso na cultura pop é se estender por objetos que falam por clichês, por frases de efeito, por arranjos musicais já excessivamente difundidos, por filmes cujos finais já sabemos, canções cujos versos já ouvimos, refrões que nos arrepiam, cenas de novela que nos fazem chorar, e por aí adiante. Entre reiterações, afetos e produtos maçantes, o que parece “vazar” naquilo que o bom gosto, a “norma culta”, o valorativo e a “intelectualidade” soam atestar como excessivamente comercial, deliberadamente afetivo e ultra-permissivo, nos interessa. E nos interessa porque, de alguma forma, nos habita.
Os produtos da cultura pop, afinal, nos afetam e são afetados por nós, nos perpassam, e nos rendem percepções sobre nós mesmos e diversos mundos possíveis e impossíveis ao nosso redor, construindo as tessituras sensíveis de nossas vidas cotidianas. Assim, investigar aspectos da cultura pop – em especial em suas esferas musicais e sonoras – envolve formular investimentos teóricos que deem contas das relações pelas quais nós fruímos e tensionamos tais produtos e somos tensionados por eles em retorno. Seja olhando para artistas da música, divas pop na televisão, videoclipes, álbuns e singles, covers de fãs, coreografias em festas e práticas de escuta conjuntas ou individuais, pesquisar cultura pop esbarra com discussões sobre diferentes aspectos dos corpos em suas diversas socializações, estados e impermanências. Pensar o pop, assim, é um convite às reflexões sobre os diferentes aspectos corporais de nossas existências, agenciando como nos relacionamos a nível corporal com uma cultura que é pop, constituindo-a. Se o pop nos habita, afinal, é porque faz parte das nossas incorporações, encenações e construções de mundos, às vezes por atos de prazer e pertencimento, outras vezes ressaltando nossas distinções, cisões e precariedades.
Diante deste panorama e celebrando nossos 10 anos de existência enquanto GrupoPop (Grupo de Pesquisa em Comunicação, Música e Cultura Pop), sediado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da UFPE, convidamos pesquisadores interessados para submissão de trabalhos ao 1º Simpósio Popfilia: “Que pop é esse que nos habita?”. Com tal delimitação, visamos formular um ambiente de debates que reúna discussões sobre os diversos aspectos corporais da música nas culturas pop, dialogando sobre as dinâmicas identitárias, materiais, midiáticas e performáticas dos corpos envolvidos com culturas compreendidas pela ampla valise do pop. Com esta proposta, pretendemos colaborar para o fortalecimento da rede de pesquisas em Comunicação e Cultura Pop no Brasil, mobilizada por pesquisadoras como Simone Pereira de Sá, com seu trabalho no Laboratório de Pesquisa em Culturas e Tecnologias da Comunicação (LabCult – UFF), Adriana Amaral, coordenadora do Grupo de Pesquisa – Cultura Pop, Comunicação e Tecnologias (CultPop – Unisinos) e Jeder Janotti, coordenador do Laboratório de Análise em Música e Audiovisual (LAMA – UFPE). Assim, convocamos para submissão de resumos expandidos pesquisadores de áreas diversas cujos trabalhos e interesses perpassem as discussões sobre cultura pop e, mais especificamente, as chaves temáticas dispostas abaixo:
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Corpos em ação! – aspectos coreográficos, vocais, gestuais e afetivos das performances ligadas à música
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Pop e fabulações cotidianas de corpo – técnicas corporais de escuta, incorporações coreográficas, mediações musicais e performances do dia-a-dia.
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Gêneros musicais – gêneros de corpo? – modos de performance, territorialidades e aspectos corporais dos gêneros musicais na cultura pop
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Música, pop e interseccionalidades – afetações entre raça, gênero, idade, nação, sexualidade e demais aspectos interseccionados nos processos corpóreos
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Colonizades? – estados de corpo, hegemonias e o global desigual
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Ativismos, policiamento e políticas de/no corpo – conflitos, tensões, regulações, desvios e resistências na música pop
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Aspectos audiovisíveis dos corpos musicais – videoclipes, dinâmicas fílmicas da performance musical e tecnologias de imagem e som
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Ciborgues, pop e parafernália – tecnologias midiáticas, trecos, coisas e outros elementos não-humanos das corporeidades musicais do pop
Normas e funcionamento do Simpósio
Dada a pandemia de Covid-19, o 1º Simpósio Popfilia, de tema “Que pop é esse que nos habita?”, acontecerá de maneira remota, com palestras e debates síncronos realizados pelas plataformas Google Meets e Youtube. Para otimizar o tempo de videochamada, as apresentações de trabalho se darão por vídeos pré-gravados de até 15 minutos, que serão enviados pelos pesquisadores com trabalhos aceitos. Tais apresentações em vídeo serão publicadas antecipadamente no canal do evento no Youtube, de modo que os encontros síncronos sejam dedicados exclusivamente aos debates sobre os trabalhos. Assim, os vídeos devem seguir as restrições do Youtube em relação a direitos autorais e políticas de convivência da plataforma.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas via Google Forms disponível no final desta página, mediante o envio dos documentos e dados requisitados no formulário. As submissões de trabalho acontecem pela mesma plataforma e se dão no modelo de resumo expandido, devendo seguir as normas contidas no template oficial do Simpósio, disponível para download (ANEXO I). Os trabalhos podem ser escritos em coautoria por até duas pessoas e ambas devem se inscrever no evento, mas apenas o autor líder deve submeter o documento com o resumo expandido. É permitido participar de até 2 trabalhos no Simpósio, sendo um deles como autor e outro como coautor. Antes do evento, todos os resumos selecionados serão publicados nos anais digitais do simpósio, visando a proliferação e qualificação do debate.
Os resumos expandidos serão avaliados pela comissão científica do evento, visando a idoneidade e excelência do processo seletivo. A programação completa do evento, as palestras com professores convidados e os horários de encontros síncronos serão divulgados com antecedência e serão distribuídos ao longo dos três dias de simpósio.
Para obtenção de certificado, os inscritos como ouvintes devem participar de pelo menos 02 dias das salas de debate. Já os que irão apresentar trabalhos devem estar presentes no dia designado para debate do seu resumo expandido.
Para atualizações, informações e contato, siga @grupop.ufpe no instagram e/ou fale conosco através do e-mail simposiopopfilia@gmail.com.
Dia 28/06
10h - “Broadcast with me: prácticas de ‘prosumo’ musical en la era TikTok”
Palestra de Eduardo Viñuela (Universidad de Oviedo)
Mediação: Mariana Lins (UFPE)
Local: Youtube UFPE Oficial
14h - Mesa “O Algoritmo que nos Habita”
Coordenação: Adriana Amaral (Unisinos)
Local: Google Meets
Tik Tok, Doja Cat e o Viral: um estudo de caso sobre o impulsionamento do álbum Hot Pink na plataforma 丨 Arthur Lafayette (UFPE)
O pop não poupa ninguém, inclusive os algoritmos?: a percepção de usuários de Spotify sobre a mediação musical por meio de algoritmos 丨 Danilo Postinguel (ESPM-SP) e Wesley Moreira Pinheiro (ESPM – SP)
Da Hallyu ao ativismo K-Popper: os mecanismos e as táticas em plataformas digitais 丨Virgine Borges de Castilho Sacoman (Unisinos)
Música pop no stream: transformações de experiências de consumo de música a partir das plataformas de games 丨 Janaína Oldani Casanova (UFBA)
15h - Mesa “Trecos & Maquinários”
Coordenação: Victor Pires (UFAL)
Local: Plataforma Google Meets
OK Computer e as modulações entre o analógico e o digital: tecnologia e cultura no final do século XX 丨 Luiz Filipe da Silva Correia (USP)
A construção da identidade do fandom no contexto da Cultura Participativa: uma análise do uso de lightsticks no k-pop 丨Renata Calonego (Unesp) e Luiza Hupfer Werlang (UFPR)
Enegrecendo as tecnologias: propostas teórico epistemológicas para pensar as tecnologias nos estudos de som e música 丨Gabriel Albuquerque (UFPE)
18h - Mesa “Divas Nipônicas?”
Coordenação: Cíntia Fernandes (UERJ)
Local: Plataforma Google Meets
Luz, câmera, nação: Kyary Pamyu Pamyu e a fabulação da identidade na música pop japonesa 丨 Josieldo Pereira (USP)
Tecno-orientalismo e cultura pop: perspectivas sobre a niponização da performance ocidental 丨Amanda de Morais Silva (UFPE) e Suéllen Sulamita Gentil de Oliveira (UFPE)
Hatsune Miku: a despersonificação do idol 丨 Amanda Katarina de Santana Serafim (UFPE) e Camila de Sousa Machado (Unicap)
19h - Mesa “Como Ser Poc”
Coordenação: Gabriela Almeida (ESPM-SP)
Local: Plataforma Google Meets
Festas, trajes e multiculturalidades na passarela: o Parade of Nations do Miss Universo e as amizades das nações 丨 Leonardo Caballero Piza (Universidad Industrial de Santander)
Tem que ser real: realness e performatividade na cultura ballroom 丨 Lúcio Souza Ferreira da Silva (UFPE)
Aproximações entre performance e maquiagem: uma revisão bibliográfica 丨 Gabriela Beatriz Ferraz de Moura (UFG) e Lara Lima Satler (UFG)
Paródias brasileiras de Lady Gaga: cultura pop e resistência política 丨 Caio Amaral da Cruz (UFBA)
Dia 29/06
10h - Mesa Especial “Lives Alives”
Mediação: Thiago Soares (UFPE)
Local: Canal Youtube UFPE
Alive Online: as singularidades da ecologias das lives musicais brasileiras na plataforma Youtube em tempos de pandemia | Jeder Janotti Júnior (UFPE) e Victor Almeida (UFAL)
É live ou ao vivo?: pensando as apresentações ao vivo de música durante a pandemia do Covid-19 como possível categoria de produto midiático | Bruno Nogueira (UFPE)
11h30 - Mesa “Audiovisual e Dissidências”
Coordenação: Juliana Gutmann (UFBA)
Local: Plataforma Google Meets
O pop e a subversão política em ‘The Untamed’: astros da música em dramas televisivos chineses | Guilherme William Udo dos Santos (Centro Universitário Belas Artes – SP) e Tatiana Machado Boulhosa (Centro Universitário Belas Artes – SP)
A estética do Sassiverso: as textualidades dos videoclipes de Felipe Sassi na cena drag musical à brasileira | Carlos Magno Camargos Mendonça (UFMG) e Arthur Guedes Mesquita (UFMG)
Um pop da desobediência: comunicação e afeto com Baco Exu do Blues e Childish Gambino | Pedro Antun Lavigne de Lemos (UFMG) e William David Vieira (UFMG)
Visualidades da música: apontamentos sobre o espalhamento multiplataforma da obra musical a partir de ‘Dolores Gala, Guardião do Alívio’ | Eduardo Dias (Uninassau – PE)
14h - Mesa “Divas & Narrativas”
Coordenação: Simone Pereira de Sá (UFF)
Local: Plataforma Google Meets
Kali Uchis: construção de diva sul periférica no videoclipe de Telepatía | Maycon Douglas Sousa dos Santos (UFAL)
‘Tão beata, tão à toa’: a decadência da estética do escândalo na voz de Ângela Rô Rô | Ribamar José de Oliveira Júnior (UFRJ)
‘Dicen que soy puta’: la producción audiovisual de J Mena en los debates sobre trabajo y explotación sexual | Mercedes Liska (Universidad de Buenos Aires)
‘Flipping off the flop, now I just enjoy the ride’: o fracasso enquanto performance midiática de legitimidade em Katy Perry | Eduardo Rodrigues (UFPE)
15h - Mesa “Pedagogias Do Pop”
Coordenação: Mariana Lins (UFPE)
Local: Plataforma Google Meets
‘Por que fã da Beyoncé é tudo gay?’: identidade, fanatismo e cultura pop no documentário ‘Waiting For B’ | Diego Benevides Nogueira (UFC)
Videoclipe musical nos cursos de formação de professores: uma proposta de mídia-educação | Gislene Natera (UFSC) e Gilka Girardello (UFSC)
Diálogos com a cultura pop: possibilidades de relação entre a cena e o universo do jovem | Rafael Tadeu Miranda (USP)
18h - Mesa “Territorialidades e Racialidades”
Coordenação: Tobias Queiroz (UERN)
Local: Plataforma Google Meets
‘O grave que faz o tum’: a música pop e o empoderamento dos corpos negros no groove arrastado do Attooxxa | Nadja Vladi Gumes (UFRB) e Arthur Nery (UFRB)
Peixinhos território ancestral: notas sobre processos de territorialidade na musicalidade do manguebeat | Artur O. G. do Nascimento (UFPE)
Ilú Obá De Min: música, gênero e reafricanização em um bloco afro na cidade de São Paulo | Pamela Lacorte Silva (UFABC)
Quem matou o Death?: invisibilidade da banda negra Death dentro do punk em Detroit | Leticia Nogueira Sousa (UFABC)
19h - Mesa “Sujeites Pop?”
Coordenação: Daniel de Andrade Lima (UFPE)
Local: Plataforma Google Meets
Hi(gh) (In)fidelity!: notas iniciais sobre o sujeito pop em ‘Alta Fidelidade’, de Nick Hornby, e o sujeite pop na série
homônima de 2020 | Thiago Pereira Alberto (UFF)
‘Rajadão’ na semiosfera da cultura pop: explosões queer em fronteiras entre a música pop e a cultura nerd | Christian Gonzatti (Unisinos) e Ronaldo Henn (Unisinos)
Eu sei o que sou e o que eu não sou: música pop, identidade e cultura em ‘Madame X’ de Madonna | Gabriel Holanda Monteiro (UFC)
Performatividade de gênero e gosto: apontamentos para uma abordagem analítica em Comunicação e Música | João André Alcântara (UFPE)
Dia 30/06
10h - “The voice of an angel? The unfillable vocal gap between the divine and the mundane"
Palestra de Freya Jarman (University of Liverpool)
Mediação: Daniel de Andrade Lima (UFPE)
Local: Canal Youtube UFPE
14h - Mesa “Corpos Em Ação!”
Coordenação: Rose de Melo Rocha (ESPM-SP)
Local: Plataforma Google Meets
Sensibilidades diva e performance drag: vínculos estéticos, sensíveis e dramáticos no palco e nas pistas de dança | Suzana Mateus (UFPE) e Lívia Maria Pereira (UFPE)
‘Faz o quadradinho de oito’: apontamentos sobre uma gestosfera funkeira generificada dos anos 2010 e suas implicações interseccionais a partir do Bonde das Maravilhas | Winglison Henrique do Nascimento Tenório (UFPE)
Do fenômeno pop à nova MPB: o corpo como mediador na construção e manutenção das personas de Sandy | Tatyane Larrubia (Unisinos) e Leonam Dalla Vechia (UFF)
15h - Mesa “Gêneros Musicais e Performance”
Coordenação: Jeder Janotti (UFPE)
Local: Plataforma Google Meets
Em busca da juventude e da sua família: Jovem Guarda e entretenimento familiar | Marcelo Garson (UFPR)
Nostalgia em performance: jogos referenciais nos videoclipes de Brunos Mars | Dora Gomes Guerra (UFMG) e Rafael José de Azevedo (UFMG)
‘BH é quem?’: Doug Filmes, Youtube e a mediação do funk mineiro como gênero musical | Bruna Corrêa Vilela (UFPE)
Rede de música pop periférica latino-americana: uma etnografia multisituada dos gêneros brega funk e cumbia villera | Erick Freitas (UFPE)
18h - Mesa “Artivismos de Gênero”
Coordenação: Luciana Xavier (UFABC)
Local: Plataforma Google Meets
Brasilidade camp e imaginação melodramática: diásporas e fascinação periférica na performance de Aretuza Lovi | Rose de Melo Rocha (ESPM-SP) e Vyullheney Lacava (UFRN)
Imagens diabólicas, imaginários infernais: a pop-lítica eróptica da cantora-diaba Úrias | Thiago Rizan (ESPM-SP)
Notas sobre a ‘boa drag’ | Marcio Silva Peixoto (UFC)
19h - Mesa “Colonizades?”
Coordenação: Mário Rolim (UFPE)
Local: Plataforma Google Meets
Transrústica: hibridismos culturais e do pop no Cariri | Walisson Angélico de Araújo (UFBA)
Agora vai ter festa na floresta: narrativas, bardos e ciborgues no universo de Potyguara Bardo | Thiago Tavares das Neves (UFRN)
Corpo e colonialidade no videoclipe ‘A Caminhada’, de Gloria Groove: projeto de país em disputa | Rafael Andrade (UFMG) e Francielle de Souza (UFMG)
Entre reivindicações e sensibilidades: o afrofuturismo como potência pop afrodiaspórica em ‘Dirty Computer’ | Alexandre Souza da Silva (UFBA)
20h - Lançamento dos livros:
Divas Pop: O Corpo-som das Cantoras na Cultura Midiática | Organização de Alan Mangabeira, Mariana Lins e Thiago Soares
Modos de Experienciar Música Pop em Cuba | Thiago Soares
Artivismos Musicais de Gênero: Bandivas, Travestis, Gays, Drags, Trans, Não-bináries | Organização de Rose de Melo Rocha
Música Pop-periférica Brasileira: Videoclipes, Performances e Tretas na Cultura Digital | Simone Pereira de Sá
+ Encerramento
Local: Plataforma Google Meets
Anais do 1º Simpósio Popfilia
ISBN: 978-65-89463-49-8
Os anais do 1º Simpósio Popfilia já estão disponíveis, com a indexação de todos os trabalhos inscritos e apresentados no evento. Confira na plataforma:
GruPop anuncia speakers convidados do 1º Simpósio Popfilia

O Grupo de Pesquisa de Comunicação, Música e Cultura Pop anuncia a participação especial de dois palestrantes internacionais durante a primeira edição do Simpósio Popfilia, evento que ocorre entre os dias 28 e 30 de junho na modalidade virtual e com apoio da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Se junta à programação do evento a musicóloga inglesa Freya Jarman, autora do livros Queer Voices: Technologies, Vocalities and The Musical Flaw (2011) e organizadora de Oh Boy! Masculinities and Popular Music (2007) e Madonna’s Drowned Worlds: New Approaches to Her Cultural Transformations (2004). Atualmente Jarman orienta, pesquisa e ministra disciplinas a nível de graduação e pós-graduação nas temáticas de gênero, sexualidade e música na University of Liverpool, na Inglaterra. No Simpósio, Freya marcará presença com a palestra “The Voice of an Angel? The unfillable vocal gap between the divine and the mundane“, a qual abordará parte dos desenvolvimentos de sua pesquisa atual, que investiga como alguns aspectos de notas agudas em músicas vocais estão implicados em noções de gênero – especialmente no que diz respeito a como as tradições de voz do ocidente evocam os limites do sobrenatural e do mundano.

O segundo convidado é Eduardo Viñuela, musicólogo espanhol e professor-titular do Departamento de História da Arte e Musicologia da Universidad de Oviedo, na Espanha. Viñuela estuda temas relacionados a músicas populares urbanas e meios audiovisuais, com especial interesse nos estudos de videoclipes. Entre 2011 e 2017, esteve à frente da disciplina de Música Pop Rock da Universidad de Oviedo. Publicou o livro El videoclip en España: 1980-1995 (2014) e organizou Bitch, she’s Madonna: la reina del pop en la cultura contemporánea (2018) e Rock around Spain: historia, industria, escenas y medios de comunicación (2013). Viñuela estará à frente do debate “Broadcast with me: prácticas de ‘prosumo’ musical en la era TikTok”, onde discutirá como a presença da música nas redes sociais se intensificou e os fenômenos comunicacionais se tornaram mais instantâneos. Dessa forma, serão analisadas novas práticas de “prosumo” (produção + consumo) musical nos “stories” ou “reels” do Instagram e novas dinâmicas e espaços de “prosumo” da música pop nos “challenges” ou “duets” do Tik Tok.