
3º SIMPÓSIO POPFILIA: “Montar cenas, fantasiar vidas”

Quando? | 02, 03 e 04 de julho de 2025
Onde? | Em modelo remoto, por reuniões virtuais na plataforma Google Meet
Quem pode submeter propostas de trabalho | Doutores, mestres, graduados, graduandos e demais interessados
Prazo para submissões | até 21 de março de 2025
Aceites dos trabalhos aprovados | 21 de abril de 2025
Inscrições de ouvintes | de 05 de maio até 02 de julho de 2025
Inscrições de autores | de 21 de abril até 28 de maio de 2025
Envio de vídeos das apresentações | 10 de junho de 2025
Valores (pagamento após aprovação da submissão)
- Ouvintes | gratuito
- Graduandos ou recém-graduados (2023 - 2025) | R$ 20,00
- Pós-graduandos lato ou stricto senso | R$ 40,00
- Mestres*, doutores, professores e profissionais | R$ 60,00
*Profissionais que concluíram o mestrado, mas não estão cursando o doutorado
COMISSÃO CIENTÍFICA - Grupo de Pesquisa em Comunicação, Música e Cultura Pop (GruPop/UFPE)
Dr. Thiago Soares (UFPE) – Diretor da comissão científica
Dr. Daniel de Andrade Lima (UFPE)
Dr. Mário Augusto Oliveira Monteiro Rolim (UFPE)
M.e/Doutorando Eduardo Rodrigues (UFPE)
M.ª. Doutoranda Lívia Maria Dantas Pereira (UFPE)
COMISSÃO DE PRODUÇÃO
M.e/Doutorando Eduardo Rodrigues (UFPE) – Coordenador
Felipe Galvão (Mestrando - UFPE)
Amanda Medeiros (Estudante de Graduação - UFPE)
Guilherme Souto (Estudante de Graduação - UFPE)
IDENTIDADE VISUAL
Eduardo Azêredo - @azeredocomr
Montar cenas, fantasiar vidas
Os Estudos de Cultura Pop se consolidam no Brasil em função de sua capilaridade: estão presentes nos campos da música, do consumo e da publicidade, da cultura digital, das culturas urbanas, das experiências estéticas, do cinema e audiovisual, entre outros. Derivados dos debates em torno dos limites entre as noções de Cultura Popular e Pop, Alta e Baixa culturas, esses estudos compreendem que a Cultura Pop implica em reconhecer as zonas fronteiriças das disciplinas e dos campos da Comunicação, Ciências Sociais, Artes e Humanidades.
Entre as diversas abordagens que têm sido implementadas para estudar a Cultura Pop, destacamos especialmente o interesse nas performances, cenas e nos processos performativos. Pesquisas proliferam abordando cenas de filmes hollywoodianos que inspiram videoclipes, montações de drag queens que presentificam os corpos superlativos das divas, gestos das pistas de dança que deslocam imaginários de gêneros de música pop periférica para o mainstream, entre outros fenômenos. Estamos diantes de instâncias de interpelação que estimulam as diversas encenações midiáticas de si e as cenas de sujeição que nos produzem em vinculação aos regimes de alta visibilidade da cultura pop.
Os interesses teóricos e analíticos frequentemente se desenvolvem a partir de atualizações dos chamados Estudos de Performance: um conjunto de empreendimentos “indisciplinares” que, tocando a Comunicação, Antropologia, Artes da Cena, Filosofia, Ciências Sociais e Literatura, entre outros, propõem debater as relações limítrofes entre corpo, encenação, teatralidades, gestos e suas aparições em cenas midiáticas, artísticas e cotidianas. Os Estudos da Performance propõem enxergar cenas e práticas performáticas enquanto corpus de análise, mas também a sua apropriação como ferramenta teórico-metodológica para “traduzir” eventos como performances.
A terceira edição do Simpósio Popfilia celebra o olhar sobre a Cultura Pop pela lente da Performance, reconhecendo a produção de pesquisas que observam a produção, o consumo, a plataformização e a performatividade da Cultura Pop como partes de um ecossistema que conecta as indústrias do entretenimento, territórios e experiências estéticas. Assim, os enquadramentos da performance frequentemente possibilitam incursões de pesquisa que interligam as narrativas e corporeidades hegemônicas às cenas de interação e fruição que preenchem e colorem nossos cotidianos. Jogos de encenação, transformação e reinvenção em que as fronteiras do ficcional são fluidas e passíveis de reconfigurações e fabulações são fundamentais para tecer novos movimentos às pesquisas.
Objetos da Cultura Pop e seu consumo permitem reconhecer o que foi outrora chamado de “conhecimentos sensitivos”, “confusos” ou “do corpo”, remetendo a um legado dos estudos da Estética que também investiram no papel da experiência na produção teórica. A perspectiva é debater a Cultura Pop sob à luz da Performance em um convite para explorar, criticar, torcer e reencenar a estética no contemporâneo. Apesar da Estética como disciplina ter sido uma ferramenta de crítica severa às culturas populares, cremos que há, em seu projeto, um gesto potencialmente rico de atentar para as relações entre poética, afeto e corpo e de valorizar “a aptidão natural para fantasiar”. Partimos do princípio de que falar de Estética é “bastardizá-la” num movimento que revela camadas de ficção e processos especulativos na comunicação e no cotidiano.
A proposta é, portanto, montar cenas e fantasiar vidas com a Cultura Pop. A fantasia seria uma espécie de vertigem da performance, pois reúne qualidades poéticas, retóricas e mercadológicas. É parte do mercado editorial, do cinema, do universo de games e da música; transformação, conversão e ruptura. A fantasia reposiciona as representações sociais, questiona as respostas morais, ressemantiza gramáticas, ativando sensibilidades, estados de corpo, relações entre corpos e encantos.
Assim, convidamos pesquisadoras, pesquisadores, artistas e pessoas interessadas das mais diversas áreas a submeter resumos expandidos cujas discussões giram em torno da Cultura Pop e suas diversas relações com os campos da Performance e da Estética, de preferência (mas não apenas) a partir das chaves temáticas apresentadas abaixo.
Chaves Temáticas:
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You better work, bitch | Teorias e práticas de Performance na Cultura Pop
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Lá e de volta outra vez (ou: vida, devolva minhas fantasias) | Fantasias, bad trips, utopias e distopias na Cultura Pop
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Nós não estamos mais no Kansas, Totó | Territorialidades do pop em rituais, geopolíticas da cultura pop, cosmopolitismos, dinâmicas locais de performance
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Ooh, it’s so good, it’s so… good | Corporeidades, coreografias, gestos e contatos entre corpos envolvendo a Cultura Pop
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Turning tables | As viradas estéticas nas abordagens sobre o Pop
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Divas, monstros, ciborgues e heróis | Identidades e interseccionalidades de gênero, classe, raça e sexualidade
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If I could turn back time | Temporalidades, memórias e ressurgências na Cultura Pop
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Uma história de amor, de aventura e de magia | Fandom, comunidades imaginadas e as ficções coletivas do Pop
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O algoritmo não mente? | Plataformas e curadoria invisível na Cultura Pop
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Brazil… I am devastated | Fabulações coloniais e decoloniais da Cultura Pop no contexto brasileiro e latino-americano
Normas e funcionamentos do Simpósio
O Simpósio Popfilia acolhe trabalhos de pessoas de todos os níveis de formação acadêmica, abarcando graduandos, pós-graduandos, professores e outros profissionais interessados. A seleção para as apresentações se dará a partir da avaliação de propostas de trabalho, levando em consideração a consistência do projeto e a diversidade de temáticas e autoria. Dado que o evento se dará em modelo remoto, as apresentações serão realizadas pelo envio assíncrono de vídeos após a aprovação das propostas de trabalho, de forma que os encontros síncronos serão dedicados exclusivamente às discussões, organizadas em mesas on-line por vídeochamada. O Simpósio estimula a construção de apresentações criativas, abarcando tanto formatos tradicionais e assimilados aos ritos acadêmicos quanto outras possibilidades performáticas propostas pelos autores. Independentemente do formato, os vídeos de apresentação não devem exceder 15 minutos.
Os critérios de seleção para os trabalhos serão:
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Aderência temática à chamada de trabalhos;
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Qualidade da estrutura textual e adequação da formatação ao modelo fornecido de proposta de trabalho;
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Robustez acadêmica da proposta, incluindo a solidez da metodologia indicada, escolha do corpus e o embasamento teórico do debate;
Para além dos critérios acima descritos, preza-se também pela diversidade de formação e titulação dos autores, bem como de suas regiões de origem, gênero e etnia.
As submissões das propostas de trabalho podem ser realizadas gratuitamente através da plataforma Even3, mediante o envio dos documentos e dados requisitados. As submissões se dão no modelo de proposta de trabalho, devendo seguir as normas contidas no template oficial do Simpósio, disponível para download (ANEXO I).
As propostas podem ser escritas em coautoria por até duas pessoas, contanto que ambas se inscrevam no evento caso a proposta seja aceita. No processo de submissão, apenas o primeiro autor deve submeter o documento com a proposta. É permitido participar de até dois trabalhos no Simpósio, sendo um deles como autor e outro como coautor. Antes do evento, todos os textos e vídeos das propostas selecionadas serão publicados nos anais digitais do Simpósio, visando a proliferação e qualificação do debate.
As inscrições de ouvintes e autores são feitas pela plataforma Even3. No caso de autores e coautores, a inscrição deve ser realizada após a emissão das cartas de aceite mediante recebimento de link enviado pela comissão do evento, de modo que a taxa de pagamento para participação no simpósio seja paga após a confirmação do aceite. A inscrição para ouvintes é gratuita.
A programação completa do evento, contendo as palestras com convidados, as ações formativas e os horários de encontros das mesas, será divulgada com antecedência e distribuída ao longo dos três dias de simpósio.
Para obtenção do certificado, os autores e coautores devem estar presentes no dia designado para debate da sua proposta de trabalho. Ouvintes devem ter presença em pelo menos 1 dia do evento.
Para atualizações, informações e contato, siga @grupop.ufpe no Instagram ou fale conosco através do e-mail simposiopopfilia@gmail.com.
Dia 02/07
10h - 11h | MESA 1 - Palco, poder e regimes de alta visibilidade
Mediação: Eduardo Rodrigues (UFPE)
TAYLOR SWIFT COMO EXPRESSÃO DA TEORIA DOS LÍDERES DE OPINIÃO NA CONTEMPORANEIDADE: O papel da cantora nas eleições norte-americanas de 2024 - Júlia Ciervo Zucchetto (UFSM) e Maria Tereza Dias Tassinari (FURB)
Midiatização na cultura pop e os mundos criados por Taylor Swift - Bianca Rosa (Unisinos)
O PALCO DO BIG BROTHER: espelhamento e espetacularização da fantasia e da alienação - Marcelo Machado Martins (UFPE) e Vallecyane Mickevellyn Gomes Da Silva (UFPE)
“ELA NÃO TEM HIT SOLO”: Disputas valorativas de fracasso e rivalidade entre fandoms de Divas Pop - Ana Karolina De Carvalho Pereira Araújo (UFF)
14h - 15h | MESA 2 – “Quando certa manhã, Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos”: monstros lá e aqui dentro“
Mediação: Rodrigo Carreiro (UFPE)
A mulher e o corpo canibal no Novo Extremismo Francês em Desejo e Obsessão, de Claire Denis - Tiago Carvalho Calmon de Almeida (UFPE) e Victoria Camara Gusmão Cardoso (UFPE)
MUSIC FOR A ROCK DJ: CUANDO EL PRÍNCIPE DEVIENE MONSTRUO. Pérdida de la subjetividad en Robbie Williams y Harry Styles - Sonia Zablocki (UNSAM)
"A ESTÉTICA DO MONSTRO: Lady Gaga e o Debate sobre Gênero, Raça e Classe" - Yuri Demartini (ESPM-SP)
A gargalhada antecipou o gozo - Perspectivas sônico-musicais para análise do horror no funk brasileiro - Felipe Galvão (UFPE)
15h - 16h | MESA 3 - Para (des)entender o rap
Mediação: Mário Rolim (UFPE)
EU AMO SER NEGONA: uma encruzilhada analítica a partir de Afreekassia - Luane Fernandes Costa (UFPE)
EL MALESTAR EN EL TRAP POP CONTEMPORÁNEO: sexo, fama y consumo en Dillom, Nicki Nicole y Young Miko - Guido Saá (Universidade de Buenos Aires)
Tributo a Zumbi: Etnobiografia e resistência cultural no primeiro registro do rap capixaba - Luiz Eduardo Neves da Silveira (UFES)
THAIDE & DJ HUM NO DOMINGÃO DO FAUSTÃO DE 1989: Fissurando estruturas e formando sonhos através do Hip Hop - Igor Henrique Morais (UFOP)
18h - 19h | MESA 4 – “Pare de duvidar e creia” (João 20:27): Ficções da dúvida e da especulação
Mediação: Lívia Maria Pereira (UFPE)
MAS ELES SÃO UM CASAL MESMO? O shipping de casal de atores em BLs tailandeses - Giovana Santana Carlos (Unisinos)
AS FICÇÕES DE LADY GAGA: Em busca do semblante midiático de uma diva pop abertamente especulativa - Gabriel Holanda Monteiro (UFPE)
EM BUSCA DA PESSOA REAL EM REAL PERSON FICTION - Júlia Zen Dariva (UFSC)
NARRAR A SI COMO ENTRETENIMENTO: Pacto autobiográfico e capital especulativo em Taylor Swift - Pedro Henrique Andrade (ESPM-SP)
19h - 20h | MESA ESPECIAL: Teorizando a Cultura Pop na perspectiva Brasil - Argentina
Convidados: Ariel Gómez Ponce (UNC), Mercedes Liska (UBA) e Simone Luci Pereira (UNIP)
Mediação: Thiago Soares (UFPE)
Teorizando a Cultura Pop na Perspectiva Brasil-Argentina reúne pesquisadores brasileiros e argentinos para tratar de temas e abordagens de pesquisa em cultura pop a partir da relação Sul-Sul. A mesa é o desdobramento do projeto internacional Música Pop Periférica na América Latina: Estudos comparados dos contextos Brasil-Argentina, financiado pelo Edital Universal do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco (FACEPE), que financiou missões de pesquisa e intercâmbio de pesquisadores nas cidades de Recife (Brasil) e Buenos Aires (Argentina).
As integrantes do projeto, Mercedes Liska (Universidad de Buenos Aires) e Simone Luci Pereira (Universidade Paulista - UNIP) se juntam ao pesquisador Ariel Goméz Ponce (Universidad Nacional de Córdoba) com mediação de Thiago Soares, coordenador do GruPop, para trocar ferramentas analíticas para pensar a pesquisa em Cultura Pop numa lógica comparada. A mesa consolida a rede de pesquisa em Cultura Pop que reúne líderes de três grupo de pesquisa: Laboratório Pop, GruPop e Urbesom.
Dia 03/07
10h - 11h | MESA ESPECIAL: Espectros Intrusos na Cultura Pop Japonesa
Convidada: Christine Greiner (PUC-SP)
Mediação: Daniel de Andrade Lima (UFPE) e Mário Rolim (UFPE)
A cultura J-Pop está entrelaçada com a Cultura Otaku que iniciou nos anos 1970 no Japão. Mais do que uma cópia do pop americano, trata-se de um movimento que carrega espectros estéticos e políticos, ativando fabulações de imagens folclóricas antigas, releituras de referências pornográficas, tendências de mercado, concepções plurais de corpo, entre outros movimentos. Enlaça moda, performance, produtos midiáticos e debates sobre corpo e tecnologias plurais.
Christine Greiner é diretora do Centro de Estudos Orientais e chefe do Departamento de Artes na PUCSP. Ensina na pós-graduação em Comunicação e Semiótica, e nos cursos de graduação em Artes do Corpo e Multimeios. Escreveu livros e artigos sobre cultura e arte japonesa, filosofia do corpo, corpos crip e performances contemporâneas.
14h - 15h | MESA 5 - Esses obscuros objetos de desejo: tocando nas culturas materiais
Mediação: Simone Pereira de Sá (UFF)
ÀS VEZES ROUPA FALSA, MAS NÓIS SEMPRE VERDADEIRO: Funk, identidade e performances em rede sobre o consumo de roupas falsas no Brasil - Gabriela Rosa (UFS)
“VOCÊ É O NOSSO FINAL FELIZ”: Afeto, trocas de dádivas e participação coletiva nas surpresas dos Lovatics durante a turnê Holy Fvck no Brasil - Ayla Pinheiro Gomes (UFF)
Expressões artísticas e comunidades digitais: a produção de GIFs no Tumblr e o papel dos gifmakers nas narrativas românticas - Thaís de Oliveira Penteado (UNIP)
AS ERAS DE TOKISCHA: premissas organizacionais da carreira de uma estrela da música pop periférica dominicana - Tiago de Jesus Santos Costa (UFPE)
15h - 16h | MESA 6 - “Swing low, sweet chariot”: afrofabulações e a reimaginação do Atlântico Negro
Mediação: Thiago Alberto (UFRJ)
PERFORMANCE E TERRITORIALIDADE NA OBRA DE KANIS: Negociando identidade(s) haitiana(s) através da afrodiáspora - Aline Marcondes Miglioli (UNICAMP) e Tiago de Jesus Santos Costa (UFPE)
A influência da música do mundo atlântico na obra de artistas estadunidenses em diferentes temporalidades: Uma análise comparativa entre as obras Graceland, de Paul Simon (1986), e The Lion King: The Gift e Black is King, de Beyoncé (2019; 2020) - Eduardo Ramanauskas Ratier Thomaz (UFRJ)
O SANTO FORTE DE MC THA: Funk, Samba e a Ressignificação da Música Afro-Religiosa - Vitória Canto Suter Lins da Silva (UFF)
“Blues, Ó Blues”: O poder curativo e coletivo dos blues, através do estudo de canções de Ma Rainey e Bessie Smith (1920’s-1930’) - Nathália Francisca Fernandes Ramos (USP)
DESVELANDO O ONÍRICO NA IMAGEM: seus fundamentos em Coronus, The Terminator - Marília de Orange Uchôa da Fonseca (UFPE)
15h - 16h | MESA 7 - Pop à brasileira: gênero musical como arena de disputa
Mediação: Luciana Xavier (UFABC)
A afinação do ouvido pop brasileiro através das trilhas de novelas - Ewerton Maciel Fagundes (UFF) e Simone Pereira de Sá (UFF)
SHOW DE ROCK, FABULAÇÕES DO POP: Performance musical e performance de gênero em “Desconstruindo Amélia”, de Pitty - Caroline Govari (Unisinos)
Lady Zu: Rainha da discoteca brasileira - Ribamar Oliveira (UFRJ)
“A TEMPESTADE DE AREIA LHE TROUXE PRA MAIS PERTO”: Percorrendo sentidos e narrativas prefigurativas na obra de Potyguara Bardo - Rose de Melo Rocha (ESPM-SP) e Thiago Tavares das Neves (UFRN)
FUNK GENERATION: popularização, popficação e internacionalização do Funk BR - Tamiris de Assis Coutinho (UFF)
18h - 19h | MESA 8 - Performances e olhares da masculinidade
Mediação: Carlos Magno Mendonça (UFMG)
Boy bands versus glam rock: dois olhares sobre performance de gênero na música - Bárbara Elmôr (UFF)
Sintomas de esvaziamento: o male gaze e "Anora" - Luiza Neves Magalhães (UFPE) e Montez José Oliveira Neto (UFPE)
CULTURA POP E RECONFIGURAÇÃO DA MASCULINIDADE: Os Memes de Jove de Pantanal - Lyedson Enrique da Silva Oliveira (UFPE)
19h - 20h | MESA 9 - “Parece loucura, mas há método”: Perspectivas metodológicas para Estudos da Cultura Pop
Mediação: Juliana Gutmann (UFBA)
¿HACIA UNA POPIFICACIÓN CULTURAL? Apuntes sobre los alcances y limites de los estudios sobre fans para la comprensión de consumos mediáticos contemporáneos - Federico Álvarez G (Universidad de Buenos Aires)
O QUE DIZEM OS ESTUDOS SOBRE K-POP E K-DRAMA NO BRASIL? Estado da arte de teses e dissertações sobre a Onda Coreana (2019-2024) - Romão Matheus Neto (UFPR)
As lugaridades e territorialidades dos shows de música de grande porte - Eduarda Cividini (UFPR)
INTERDISCURSIVIDADE E REMINISCÊNCIA ARCAICA NAS PREMIÈRES DO FILME BARBIE - Márcia Zanin Feliciani (UFSM)
DRAKE NO “RAP RADAR”: a entrevista como performance - Guilherme Souto (UFPE) e Amanda de Moraes Medeiros (UFPE)
Dia 04/07
10h - 11h | MESA ESPECIAL: LANÇAMENTO DE LIVROS
Sessão especial de lançamento de livros com bate-papo com autores. Títulos e convidados divulgados em breve!
14h - 15h | MESA 10 - Códigos de paixão: fãs, dados e ficções digitais
Mediação: Cecília Almeida (UFPE)
Dados, métricas e cultura de fã: um estudo sobre as atividades de data fandom de fãs brasileiros do BTS - Natália Santos Dias (UFMG)
DON’T BE JEALOUS OF MY FANDOM: subjetividades dos fãs brasileiro de Drag Race em contexto transcultural no Discord - Lucas Guimarães Vieira de Sá (UFF)
Comunidades en la plataforma de Twitch. Un análisis antropológico en el caso del streamer Muy Pute y su audiencia “las papudas” - María Virginia Silva Mora (Universidad Nacional de Córdoba)
La identidad mediática como subjetividades públicas contemporáneas de los canales de streaming en Argentina - Paloma Rubin (Universidade de Buenos Aires)
15h - 16h | MESA 11 - Um corpo que se veste de desvios
Mediação: Fernanda Capibaribe (UFPE)
ELA TEM PAU E A OUTRA TAMBÉM TEM PAU: Narrativas e estéticas de deboche queer em Gambiarra Chic - Eduardo Santiago (UFPE)
IDOLS COMO MERCADORIAS ESTÉTICAS: uma análise dos disbands dos grupos de k-pop - Luiza de Araújo Farias (UFPE)
Identidades Digitais, Gênero e Performatividade: Uma análise do filme Haru (1996) - Deborah Luísa Vieira dos Santos (UNIVALE) e Natalia Lima Amaral (UFOP)
La dona, la reína: Arca na Venezuela a partir das experiências LGBTQIAPN+ enredadas - Cícero Bernar da Silva Muricy (UFBA) e Fabio Cabral Jota (UFBA)
15h - 16h | MESA 12 - O show tem que continuar? A máquina do corpo-espetáculo em ação
Mediação: Daniel de Andrade Lima (UFPE)
CORPO ESPETACULARIZADO: uma perspectiva das selfies em academias fitness - Francisco Xavier dos Santos (UFPE) e Marcelo Machado Martins (UFPE)
O Queer Precisa de Modems: A Performance Dissidente no Imaginário Cibernético - João Matheus da Silva Marques (UFPE) e Montez José Oliveira Neto (UFPE)
UM CORPO EM RUPTURA: escárnio e celebrização na performance midiática da Blogueirinha - Flávio Marcílio Maia (UFPE)
"NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR": K-cover como jornada de auto(re)conhecimento de corpos soteropolitanos e suas danças - Ivana Carvalho Marins (UFBA)
18h - 19h | MESA 13 - “Seu rosto, seu resto, seu rastro”: partilhas e presenças digitais
Mediação: Adriana Amaral (UFF)
“Remember the feelings, remember the day”: a presença digital e a hibridização do para para - Ana Raquel Romeu Aguiar (UCP)
PERFORMANCES NO TIKTOK: viralização da canção Beijo, Blues e Poesia - Felipe de Souza Cruz Coutinho (UFRB) e Nadja Vladi (UFRB)
Homogeneização algorítmica na memória digital: os resgates de canções pop através do TIKTOK - João Pedro (UFRN)
Cultura Pop e Inteligência Artificial nas Fabulações sobre os Corpos de Figuras Públicas - Daniel Meirinho (UFRN)) e Danilo Silva de Meireles (UFRN)
19h - 20h | Mesa 14 - “Vida, devolva minhas fantasias”: desejos, medos e mitos
Mediação: Laura Cánepa (UNIP)
O ALTER FASCISTA DO SUPER-HERÓI E SUA IDENTIDADE SECRETA: Crítica da relação entre o gênero superaventura na Cultura Pop e a extrema direita - Thiago Mendanha do Nascimento (UnB)
A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA DO FIM DO MUNDO: Um Baile Apocalíptico - Beatriz Lima de Oliveira (ESPM-SP)
Repensando a Jornada do Herói: Violência e Masculinidade em O Homem do Norte - Adriano Reis Cominato de Lima (UFPE)
Montar escenas, fantasear vidas
¿Cuándo? | 02, 03 y 04 de julio de 2025
¿Dónde? | Modalidad remota, a través de reuniones virtuales en la plataforma Google Meet.
¿Quiénes pueden enviar propuestas de trabajo? | Doctores, maestros, graduados, estudiantes de grado y otros interesados.
Plazo para el envío de propuestas | Hasta el 21 de marzo de 2025
Aprobación de los trabajos aceptados | 21 de abril de 2025
Inscripciones para oyentes | Del 05 de mayo al 02 de julio de 2025
Inscripciones para autores | Del 21 de abril al 28 de mayo de 2025
Envío de videos de presentaciones | 10 de junio de 2025
Valores (pago después de la aprobación de la propuesta):
Oyentes | Gratuito
Estudiantes de grado o recién graduados (2023 - 2025) | R$ 20,00
Estudiantes de posgrado lato o stricto sensu | R$ 40,00
Maestros*, doctores, profesores y profesionales* | R$ 60,00
*Profesionales que hayan completado el máster, pero no estén cursando el doctorado.
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Los Estudios de Cultura Pop se consolidan en Brasil por su capilaridad: están presentes en los campos de la música, el consumo y la publicidad, la cultura digital, las culturas urbanas, las experiencias estéticas, el cine y el audiovisual, entre otros. Derivado de los debates en torno a los límites entre las nociones de cultura popular y pop, alta y baja cultura, estos estudios entienden que La Cultura Pop implica reconocer las zonas fronterizas de las disciplinas y campos de la Comunicación, las Ciencias Sociales, las Artes y las Humanidades.
Entre los diversos enfoques que se han implementado para estudiar la cultura pop, destacamos especialmente el interés por las performances, escenas y procesos performativos. Proliferan las investigaciones que abordan escenas de películas de Hollywood que inspiran vídeos musicales, montajes de drag queens que presentan los cuerpos superlativos de las divas pop, gestos de pista de baile que desplazan imaginarios de géneros musicales pop periférico para el mainstream, entre otros fenómenos. Enfrentamos instancias de interpelación que estimulan las diversas puestas en escena mediáticas del yo y las escenas de sometimiento que nos producen en conexión con los regímenes de alta visibilidad de la cultura pop.
Los intereses teóricos y analíticos se desarrollan muchas veces a partir de reiteraciones (y actualizaciones) de los llamados Estudios de Performance: un conjunto de emprendimientos “indisciplinarios” que, tocando Comunicación, Antropología, Artes Escénicas, Filosofía, Ciencias Sociales y Literatura, entre otras, se proponen debatir. las relaciones límite entre el cuerpo, la puesta en escena, la teatralidad, los gestos y sus apariciones en escenas mediáticas, artísticas y cotidianas. Los Estudios de Performance proponen ver las escenas y prácticas de performance como cuerpo de análisis sino también su apropiación como herramienta teórico-metodológica para “traducir” eventos como performances.
La tercera edición del Simposio Popfilia celebra mirar la Cultura Pop a través del lente del Performance, reconociendo la producción de investigaciones que observan la producción, el consumo, la plataforma y la performatividad de la Cultura Pop como partes de un ecosistema que conecta las industrias del entretenimiento, los territorios y la experiencia estética. Por lo tanto, los marcos de actuación con frecuencia permiten incursiones de investigación que interconectan las narrativas hegemónicas y la corporalidad con las escenas de interacción y disfrute que llenan y colorean nuestra vida diaria. Los juegos de puesta en escena, transformación y reinvención en los que los límites de lo ficticio son fluidos y están sujetos a reconfiguraciones y fabulaciones son fundamentales para tejer nuevos movimientos en la investigación.
Los objetos de la Cultura Pop y su consumo permiten reconocer lo que alguna vez se llamó “saber sensible”, “confuso” o “conocimiento corporal”, en referencia a un legado de los estudios de Estética que también invirtieron en el papel de la experiencia en la producción teórica. La perspectiva es debatir la cultura pop a la luz del performance en una invitación a explorar, criticar, retorcer y recrear la estética en lo contemporáneo. Si bien la Estética como disciplina ha sido una herramienta de crítica severa a las culturas populares, creemos que hay en su proyecto un gesto potencialmente rico al prestar atención a las relaciones entre la poética, el afecto y el cuerpo y valorar “la aptitud natural para fantasear la vida”. Asumimos que hablar de Estética es “bastardizarla” en un movimiento que revela capas de ficción y procesos especulativos en la comunicación y la vida cotidiana.
La propuesta, por tanto, de montar escenas y fantasear vidas con la Cultura Pop sería una suerte de performance vertiginosa, pues reúne cualidades poéticas, retóricas y de marketing. Forma parte del mercado editorial, del cine, del universo de juegos y música; transformación, conversión y ruptura. La fantasía reposiciona representaciones sociales, cuestiona respuestas morales, resemantiza gramáticas, activa sensibilidades, estados corporales, relaciones entre cuerpos y encantos.
Por ello, invitamos a investigadores, artistas y interesados de las más diversas áreas a enviar resúmenes ampliados cuyas discusiones giren en torno a la Cultura Pop y sus diversas relaciones con los campos de la Performance y la Estética, preferentemente (pero no solo) a partir de las claves temáticas que se presentan a continuación.
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You better work, bitch | Teorías y prácticas de performance en la cultura pop
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Vida, devuélveme mis fantasías | fantasías, malos viajes, utopías y distopías en la cultura pop
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Ya no estamos en Kansas, Toto | Territorialidades pop en rituales, geopolítica de la cultura pop, cosmopolitismos, dinámicas de performance local.
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Ooh, it’s so good, it’s so… good | Corporeidades, coreografías, gestos y contactos entre cuerpos que involucran la cultura pop.
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Turning tables | La gira estética en aproximaciones al Pop
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Divas, monstruos, cyborgs y héroes | Identidades e interseccionalidades de género, clase, raza y sexualidad.
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If I could turn back time | Temporalidades, memorias y resurgimientos en la Cultura Pop
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Una historia de amor, aventura y magia | Fanático, comunidades imaginadas y las ficciones colectivas del Pop
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¿El algoritmo no miente? | Plataformas y curaduría invisible en la cultura pop
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Brazil… I am devastated | Fábulas coloniales y decoloniales de la cultura pop en el contexto brasileño y latinoamericano
Normas y funcionamiento del Simposio
El Simposio Popfilia acoge trabajos de personas de todos los niveles de formación académica, incluyendo estudiantes de grado, posgrado, docentes y otros profesionales interesados. La selección para las presentaciones se realizará a partir de la evaluación de propuestas de trabajo, considerando la consistencia del proyecto y la diversidad de temáticas y autorías. Dado que el evento será en formato remoto, las presentaciones se llevarán a cabo mediante el envío asincrónico de videos después de la aprobación de las propuestas, de modo que los encuentros sincrónicos se dedicarán exclusivamente a debates organizados en mesas en línea a través de videollamadas. El Simposio fomenta la creación de presentaciones creativas, abarcando tanto formatos tradicionales y asociados a los ritos académicos como otras posibilidades performativas propuestas por los autores. Independientemente del formato, los videos de presentación no deben exceder los 15 minutos.
Los criterios de selección para los trabajos serán:
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Adecuación temática a la convocatoria de trabajos.
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Calidad de la estructura textual y adecuación del formato al modelo proporcionado en la propuesta de trabajo.
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Solidez académica de la propuesta, incluyendo la consistencia de la metodología indicada, elección del corpus y fundamentación teórica del debate.
Más allá de los criterios anteriormente descritos, se valora también la diversidad de formación y titulación de los autores, así como su región de origen, género y etnia.
Las propuestas de trabajo podrán ser enviadas de manera gratuita a través de la plataforma Even3, mediante el envío de los documentos y datos requeridos. Las propuestas deben seguir las normas contenidas en la plantilla oficial del Simposio, disponible para descarga (ANEXO I).
Las propuestas pueden ser redactadas en coautoría por hasta dos personas, siempre que ambas se inscriban en el evento en caso de que la propuesta sea aceptada. En el proceso de envío, solo el primer autor debe enviar el documento con la propuesta. Es posible participar en un máximo de dos trabajos en el Simposio, siendo uno como autor y otro como coautor. Antes del evento, todos los textos y videos de las propuestas seleccionadas se publicarán en las actas digitales del Simposio, con el objetivo de promover y calificar el debate.
Las inscripciones de oyentes y autores se realizan a través de la plataforma Even3. En el caso de autores y coautores, la inscripción debe realizarse después de la emisión de las cartas de aceptación, mediante el enlace enviado por el comité del evento. La tasa de inscripción para participar en el Simposio debe pagarse tras la confirmación de la aceptación. La inscripción para oyentes es gratuita.
El programa completo del evento, que incluirá las conferencias con invitados, las acciones formativas y los horarios de las mesas de debate, se divulgará con antelación y se distribuirá a lo largo de los tres días del Simposio.
Para obtener el certificado, los autores y coautores deben estar presentes el día asignado para el debate de su propuesta de trabajo. Los oyentes deberán participar al menos un día del evento.
Para actualizaciones, información y contacto, siga a @grupop.ufpe en Instagram o comuníquese con nosotros a través del correo electrónico simposiopopfilia@gmail.com.
Anais do 3º Simpósio Popfilia
ISSN: 2965-3916
Os anais do 3º Simpósio Popfilia já estão disponíveis, com a indexação de todos os trabalhos inscritos e apresentados no evento. Também estão online os vídeos das apresentações assíncronas dos trabalhos aprovados no Simpósio. Confira nas plataformas: